
Há momentos em que a vida muda de forma.
Não termina — apenas se transforma.
Alguém que amamos segue adiante,
e em nós fica a missão de lembrar, de cuidar, de continuar.
Nesse tempo de silêncio e reflexão,
as memórias se tornam abrigo,
os gestos ganham valor ainda maior,
e o cuidado com a despedida se revela um ato profundo de respeito.
É possível suavizar a ausência com beleza,
acolher com gentileza os que ficam,
e cultivar um espaço onde a lembrança se mantenha viva, serena, plena.
Porque aquilo que foi verdadeiro não se apaga.
Permanece — nos vínculos que criamos,
nos valores que deixamos,
e no amor que, mesmo em silêncio, continua a florescer.